quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O automóvel, o veículo a motor de todos






                      O automóvel, o veículo a motor de todos

A idéia de uma carruagem sem a ajuda de animais ou pessoas já existia na Idade Média. Mas havia muito tempo ainda pela frente até que ela se tornasse uma realidade. Somente quando os motores foram inventados por Etienne Lenoir (1859) e mais tarde por Nicolaus August Otto (1876) e produzidos, os motores relativamente compactos e mais potentes se tornaram disponíveis.
Os engenheiros Gottlieb Daimler e Wihelm Mayback inicialmente trabalharam e pesquisaram na fábrica de motores a gás Deutzer de Otto. Em 1882, eles fundaram a sua própria companhia. Daimler aprimorou o motor com ignição de tubo de calor e usou combustível com uma densidade de alta energia, o petróleo. Em 1855 ele construiu uma motocicleta junto com Mayback, sendo este o primeiro veículo com motor de combustão. Seu motor de 1 cilindro, o chamado avô do relógio tinha 0.5 de cavalo-vapor.
Em 1885, Karl Benz já havia aprimorado seu motor com um sistema de ignição elétrica podendo ser integrado a um veículo. O veículo que ele escolheu tinha três rodas e uma estrutura de tubo de aço. Em 1886, Benz obteve uma patente alemã para o primeiro automóvel do mundo. Um ano depois ele começou a produção de série de um automóvel em sua fábrica de veículo a motor em Mannheim.
Em 1888, Daimler prosseguiu com um carro de quatro rodas movido a um motor de 1.1 cavalo-vapor. Entretanto, os primeiros automóveis não foram bem recebidos na Alemanha. Os franceses já foram mais receptivos: a terceira companhia de carros do mundo a Société dês Automobiles Peugeot foi fundada em 1896 e se tornou a líder em fabricantes automotivos em 1900 com uma média de 15 veículos a motor.
Como os primeiros carros eram montados peça por peça manualmente, obviamente eles eram extremamente caros. Somente em 1913, quando o americano Henry Ford revolucionou a fabricação de automóveis com a produção em massa. Os preços caíram consideravelmente e as vendas dispararam. Enquanto um “Ford T” custava 850 dólares em 1908, ele ainda podia ser comprado por 300 dólares após a introdução da linha de montagem. O carro havia se tornado mais acessível.


Fonte: Foto Associated Press / Ho / Discovery

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Toyota fará recall de 400 mil híbridos no mundo todo



Cerca de 400 mil veículos híbridos da Toyota passarão por recall no mundo todo,

                    entre eles a última geração de seu modelo Prius

O presidente da Toyota, Akio Toyoda, anunciou hoje que cerca de 400 mil veículos híbridos da marca passarão por recall no mundo todo, entre eles a última geração de seu modelo Prius, devido a uma possível falha nos freios.
Em entrevista coletiva em Tóquio, Toyoda explicou que os detalhes desse plano serão anunciados ao final desta terça-feira.

Presidente da Toyota pede desculpas por megarecall
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A Toyota anunciou que os modelos afetados são a última geração do Prius, o sedã Sai, o Lexus HS250h e o Prius Plug-in, todos eles modelos híbridos, que combinam motor elétrico e a gasolina, e cujos sistemas de freios são similares.
A montadora japonesa disse em comunicado que os consertos começarão na quarta-feira no Japão, onde 223.068 serão revisados, e se comprometeu a iniciar as medidas no resto dos mercados o mais rápido possível.
Além disso, a Toyota suspenderá as vendas no Japão do sedã Sai, lançado no fim de 2009, do Lexus HS250h e do Prius Plug-in.
As vendas dos modelos padrão da terceira geração do Prius não serão suspensas, já que as correções no software do sistema de freios já foram aplicadas a todos os modelos que saíram da fábrica desde o final de janeiro.
O recall do Prius se soma aos quase oito milhões de veículos Toyota que deverão passar por oficinas no mundo todo por possíveis problemas com a resposta do pedal do acelerador, que pode ficar travado.
O presidente da Toyota voltou hoje a pedir perdão aos motoristas, como fez na sexta-feira passada, assumiu sua responsabilidade no ocorrido e reafirmou seu compromisso com a "qualidade" dos produtos da montadora.
"Estou assumindo a liderança", disse Toyoda, ao se comprometer a trabalhar conjuntamente com fornecedores e distribuidores de veículos, para "recuperar a confiança" e reafirmar a "qualidade" dos carros da Toyota.
Até o último dia 1º, 94 queixas tinham sido apresentadas ao Ministério dos Transportes japonês por causa da possível falha nos freios do Prius, que a Toyota atribui a um defeito do software e não a uma falha mecânica.
Mais de 100 reclamações foram apresentadas também nos Estados Unidos, e por isso veículos de imprensa dão como certo que haverá um recall do Prius em território americano.
O Prius se transformou no símbolo da aposta de Toyota pela tecnologia verde e seu mais recente sucesso de vendas. Desde que sua terceira geração chegou ao mercado, em maio passado, a empresa japonesa vendeu mais de 300 mil unidades em 60 países.

Fonte: da Efe, em Tóquio/ folha de sp

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Mitsubishi repatria funções para o Japão

Com a queda nas vendas na Europa, a Mitsubishi resolveu tomar medidas drasticas e terminar com as actividades da Mitsubishi Motors Europe B.V. (MME) e mudar todas as actividades relacionadas com o automovel (vendas, marketing, gestão de produtos e planeamento empresarial) para a casa-mãe no Japão, coordenando directamente com os 34 distribuidores europeus.
Isto significa uma redução de 45% de colaboradores no departamento de vendas e marketing europeu. 


Fonte: Turbo-lento Categorias






domingo, 7 de fevereiro de 2010

Resgate à indústria automobilística pode prejudicar pesquisa



Chevrolet Volt será, supostamente, o 1º híbrido elétrico a entrar em produção em massa

A indústria automobilística dos Estados Unidos está em meio a uma reformulação histórica, à medida que o governo Obama conduz a General Motors e a Chrysler, duas das antigas "Três Grandes" do setor, em delicados processos de concordata. Abaixo, vamos considerar as implicações dessa situação para os departamentos de pesquisa e desenvolvimento em ambas as empresas, entre as quais o futuro do transporte elétrico.
Já que as montadoras estão agora concentradas em sair do vermelho e garantir a sobrevivência, que papel os esforços de pesquisa e desenvolvimento devem desempenhar?
A pesquisa e desenvolvimento pelas grandes montadoras do setor automobilístico sempre enfatizou mais o desenvolvimento que a pesquisa, e o atual aperto nos orçamentos pode reforçar essa tendência. A compressão de caixa mais provavelmente prejudicará áreas como novos materiais ou avanços nos veículos elétricos, que podem não começar a oferecer resultados práticos em menos de uma década. Programas dirigidos a desenvolver tecnologias como sistemas avançados de injeção de combustível, que poderiam ser adotados já nas próximas gerações de veículos, provavelmente sofrerão menos impacto, porque afetarão de maneira direta a competitividade de uma empresa no mercado atual.

Será que não se poderia dizer o mesmo sobre todos os esforços de pesquisa e desenvolvimento nesse setor?

Desconsideradas as dificuldades atuais, muitos especialistas consideram que o setor automobilístico reconheça que a única maneira de manter a competitividade é manter também os esforços de pesquisa e desenvolvimento, e isso pode se aplicar de maneira ainda mais verdadeira agora. No passado, as montadoras de automóveis dos Estados Unidos foram criticadas por dedicar suas maiores verbas de pesquisa e desenvolvimento a carros grandes e motores poderosos, mas elas agora enfrentam questões que afetam diretamente a sua sobrevivência. Todas elas vieram a acatar os padrões recentemente impostos de economia de combustível, nos Estados Unidos, e estão envolvidas em uma corrida, que ganhou alcance mundial, em direção da eletrificação. A Toyota deu a largada, quando lançou o híbrido Prius, e a GM deu início à mania dos híbridos que podem ser reabastecidos em tomada, ao anunciar planos para começar a produzir o Chevrolet Volt. Agora, todas as grandes companhias do setor automobilístico norte-americano, e uma série de empresas iniciantes, anunciaram planos ambiciosos para veículos híbridos, híbridos que podem ser reabastecidos na tomada, e veículos 100% elétricos.

Desse ponto de vista, dirigentes da GM descrevem os esforços empresariais de pesquisa e desenvolvimento como um ativo insubstituível. "Nós tivemos de cortar em todas as demais áreas da companhia, mas estamos conseguindo manter nos eixos as nossas atividades centrais", diz Alan Taub, o diretor executivo de pesquisa e desenvolvimento da GM, em Warren, Michigan. "Felizmente, a liderança da GM compreende que estamos envolvidos em uma corrida tecnológica".

E quanto a parcerias de pesquisa com organizações públicas de pesquisa tecnológica?

As montadoras de automóveis estão há muito envolvidas em parcerias com instituições públicas de pesquisa, para uma série de suas atividades de pesquisa e desenvolvimento. Ainda que as concordatas possam vir a afetar alguns desses projetos, a pesquisa com parceiros externos deve sobreviver, e talvez até prosperar. O Laboratório Nacional Argonne, nas cercanias de Chicago, por exemplo, está reportando uma elevação no interesse das montadoras de automóveis, que estão em busca de maior acesso aos seus relatórios de avaliação de desempenho sobre novos veículos e tecnologias.

Don Hillebrand, o diretor de pesquisa sobre transportes no laboratório, diz que as montadoras de automóveis parecem estar cada vez mais dispostas a fechar seus laboratórios de avaliação e trabalhar com os dados fornecidos pelas instituições do governo. Ele também acredita que as empresas sempre estarão interessadas em aproveitar os esforços de pesquisa básica de seu laboratório sobre temas como as baterias de íons de lítio. Mas elas terão de manter alguma capacidade de pesquisa independente, para que possam levar tecnologias inovadoras ao mercado.

Já que as montadoras terão de prestar mais atenção aos lucros, será que universidades e laboratórios do governo cobrirão a lacuna que isso criará nos esforços de pesquisa?

Talvez. Dennis Assanis, diretor do Centro de Pesquisa Automotiva da Universidade do Missouri, em Ann Arbor, acredita que o Laboratório de Pesquisa Colaborativo estabelecido em parceria entre a GM e a universidade em 1998 sirva como modelo. O objetivo da GM era maximizar sua verba de pesquisa ao criar um grupo pequeno e flexível com o objetivo de concentrar sua atenção na melhora de motores. A universidade e a GM desenvolveram novos arranjos que permitiam a proteção de patentes (em alguns detidas conjuntamente pela empresa e a instituição), e ao mesmo tempo que os pesquisadores divulgassem suas descobertas. A GM de lá para cá ampliou essa ideia e passou a oferecer verbas de pesquisa para o estabelecimento de centros de pesquisa em outras universidades dos Estados Unidos, Europa e China.

Ao longo dos últimos 10 anos ou pouco mais, a GM expandiu sua rede de parcerias de pesquisa colaborativa e agora dedica mais de 20% de seu orçamento de pesquisa a elas, ante 5%; no mesmo período, o número de patentes solicitadas cresceu em 700% e o número de artigos científicos publicados cresceu em mais de 500%. No futuro, Taub diz que a empresa tentará maneiras de aproveitar melhor o seu dinheiro ao ampliar seu acesso a pesquisas do governo ou bancadas por grupos de capital para empreendimentos, ou pela estruturação de novos acordos sobre propriedade intelectual com seus parceiros de pesquisa. "Teremos de ser mais criativos em nossa forma de custear essas atividades, mas é evidente que elas precisam ser mantidas", afirmou.

E quanto ao Chevrolet Volt, que supostamente será o primeiro carro híbrido abastecido por tomada a entrar em produção em massa nos Estados Unidos?

A GM continua ocupada com o desenvolvimento do Volt, que segundo a empresa poderia funcionar por 65 quilômetros com a carga de suas baterias de íons de lítio, antes de começar a queimar gasolina. Determinar se o veículo será um sucesso é questão em aberto, dada a concorrência, as questões econômicas diretas (o carro deve custar US$ 40 mil ou mais) e o desafio continuado que as baterias representam. Apesar da concordata, a GM afirma que o cronograma de desenvolvimento do veículo vem sendo cumprido e o prazo de lançamento no ano que vem será respeitado.
 
Fonte: Jeff Tolefson 
 
 

Mitsubishi estuda crossover do Lancer Sportback

A Mitsubishi está a estudar a produção de uma versão crossover do Lancer Sportback. A Mitsubishi está no entanto a preparar o lançamento de um verdadeiro crossover, derivado do Mitsubishi Concept CX destinado a clientes à procura de um pequeno SUV.




Fonte: Turbo-lento Categorias

Marketing

"Marketing é uma caixinha sórdida de surpresas. O cenário muda e agente enlouquece.

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